quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Sem identific.

-Alô pai, sou eu pai... Me ajuda.
corte

-Alô pai? É você?
-Que? Desculpa eu não tô te escutando...
corte

-Pai, você tá ai?
- Como? Perdoname, yo no te escucho... Quien sos?
corte

-Pai, não precisa se preocupar...
-Oi meu filho, onde você está? Porque tá chorando?
corte

-Olha aqui velho...
corte

sábado, 5 de dezembro de 2009

Poesía para valientes

Ella és linda, tierna y noble
Me cuida en silencio
Porque ella és buena
Todo lo que hace, lo hace por amor
Ella tiene un corazón gigante
Que hace batir el mio más fuerte cuando estamos cerca
És amiga y compañera
Y hace yá un tiempo és una mujer, mi mujer
Ella és todo lo que necesito para estar bien
Ella no lo sabe, pero yo la amo.

sábado, 14 de novembro de 2009

Pulserinha da sorte?

Ele sempre teve vontade de fazer isso. Era o seu grande sonho. Mentira, sonho é uma palavra muito forte, era sua grande vontade apenas. Sempre que aconteceu isso, ele havia pensado em fazer, mas nunca teve disponibilidade. Estava suado, talvez por ter ido pra casa correndo, desde a casa de seus amigos. Talvez não, isso era a pura verdade.
Chegou em casa e a primeira coisa que falou foi "Dulu!". Sim, ele tava na sala. Correu para seu quarto, tirou seu tênis e ligou o computador.
Estava zangado. Ficou zangado o caminho inteiro. Seus amigos não, estavam felizes ou aparentavam estar.

-Vamos rolar no asfalto?
-Vamos pular no mato?
-Azarranzarran. Não, metira, eu tô puto.

Colocou uma música. Não sua playlist inteira. Não. Apenas uma música.
O ventilador estava ligado, estava com muito calor. Já disse que estava suado?
Procurou um "fandangos" em sua cama. Desistiu, não haveria de encontrar, embora tivesse certeza que ele estava lá.
Pensou qual era o motivo de estar nervoso. Havia feito uma aposta com seu amigo sobre algo que não lembrava ou não queria expor a vocês. Era certo que lembrava, havia combinado umas duas horas antes, no máximo. Como não haveria de lembrar?
Pensou que no outro dia quando acordasse, nem abriria seu blog, pois não lembraria se havia escrito algo ou não. Se achava medroso ou mentiroso por isso. Achava que estava acima de todos por esse motivo. Mentira, não era por esse motivo, era por outro. E daí se achou mais medroso e mentiroso. Como não havia conseguido fazer o que queria?
Tinha contado todo seu plano para outro amigo em outra oportunidade.

Voy a pedirte que no volvas más...

Seu amigo tinha gostado do plano, mas não sabia se conseguiria cumpri-lo. Nem eu tinha consegudido em algumas oportunidades. Era por isso que estava nervoso?
Se achava incompetente e impotente, embora tivesse conseguido tudo que queria até agora.
Para seu outro amigo havia contado a história sobre sua pulserinha da sorte, feita por ele mesmo. Desde que tinha colocado, tudo tinha dado certo. Preta com detalhes laranja, fabricada com peças da Argentina. Desde que havia colocado, tudo tinha dado certo, até hoje, que ele conseguiu decepcionar a si mesmo. Bezerro de ouro?
Haveria cumprido com o planejado. Não desse dia, mas em dias anteriores. O dia de hoje, para ele, pode-se dizer que foi decepcionante.

Pretenderia cumprir a aposta com seu amigo, mesmo ele não lembrando no outro dia. Disse pra si mesmo que no fim faria, mas não fez. Esse era o problema!

Realizei? Tá passando o efeito...

Desculpa! Para ele mesmo!

Sabe quando promete para si mesmo algo? É uma promessa diferente. Não tem ninguém para cobrá-lo a não ser ele mesmo. São minhas promessas preferidas. É você contra você mesmo. Ou a favor? Embora não cumprir algumas vezes, você sempre se cobra mais. Não havia prometido apenas com um amigo, e sim com ele mesmo.

Já eram duas promessas. Teria que cumprir pelo menos uma na outra oportunidade.

Dormiu... E lembrou no outro dia.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Conversa de bêbo

-Ei, vamos embora?
-Vamos, mas bó pegar uma última cerveja?
-Ei, me dar uma cerveja.
-Acabou.
-Não véi, a última, a última.
-Não tem mais, acabou.
-Porra, eu vou subir nessa parada.
-Cerveja! Cerveja!
-Tá bom, desce daí que eu te dou.
-Ele quer cerveja! Num é gelo não!

(...)

-Oi, tudo bom?
-Olá.
-Esse chiclete que tu tá mascando ai, tu tem outro pra me emprestar?
-Nem tenho oh!
-Mas tu comprou ele aqui?
-Não.
-Não? Tua amiga ai deve ter algum então.
-Nem tem.
-Quer dizer que tu saiu de casa só com um chiclete? Deixa de ser mentirosa!
-Meu, ela já disse que não tem!
-Moça, tu tem chiclete pra vender? Viu, viu, ela tem!

(...)

-Má, escreve ai no teu celular "Rep Tipo1bar" e mostra pro cantor!
-Blz... Ah, ele nem tah vendo oh, deixa eu subir ai!
-Porra, esse cara nem olha! Espera que ele olha já já.
-Não má, ele num vai olhar não!
-Pois chama a mulher e dar teu celular pra ela!
-Um beijo pra rep tipo1, tipo 1 q? Pra rep tipo1bar!
-Agora tira a blusa do Ceará e dá pra ela...

(...)

-Má, eu só saio daqui hoje com uma caneca, seja do caaso ou da federal. Bó atrás?
-Vamos! E eu vou chegar na mulherada e falar: (...)
-Oi moça, tu quer me dar essa tua caneca ai?
-Oi, tudo bom? Eu já tô indo embora.
-Não, tudo bem, mas tu num quer me dar essa tua caneca do caaso não?
-Minhas amigas tão me chamando.
-Não, tão não.
-Tu é da onde? Paraíba?
-Não, tu me dar a caneca?
-Minhas amigas tão me chamando, toma a caneca que eu tô indo embora.
-Não, não, pode ficar ai...
-Viu, segura tua caneca, vem cá.
-Quê que tu quer comigo?
-Vamos embora então?
-Minhas amigas tão me chamando, deixa pra próxima então.
-Tá bom, pois me dar a caneca.
-Não, não, ainda tem catuaba, eu vou embora...

Diretamente de São Carlos...

1º dia

Era o primeiro dia do ano, e como em todo ano, ele fez diversos planos, embora soubesse que, como em todos os anos, seriam poucos os que ele realmente conseguiria realizar.
Ele se sentia egoísta, queria realizar algum trabalho voluntário, mas não para ajudar as pessoas e sim porque achava que isso seria importante para seu futuro. Tinha muitas idéias na cabeça, mudava de vontade constantemente e isso fazia com que não se concentrasse em algo e fizesse. Queria fazer algo produtivo nas férias porém, o que ele queria mesmo era mantêr sua cabeça ativa.
Então, depois de escrever sobre seu primeiro dia, percebeu que não havia escrito nada sobre ele. Releu diversas vezes e só conseguiu enxergar sobre seus próximos dias, ao menos assim ele pensou. Após vir essa idéia, ele fechou os olhos e sorriu. Sorriu pois acreditava que esse ano seria diferente, que ele conseguiria realizar todos os seus planos e que seria um ano de muitas realizações.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Eu não esqueci...


-É por uma imagem dessa que o Brasil tinha que invadir um país ou dois para ter acesso ao maior dos Oceanos!!!! Lidissimo...
-Concordo... poderiamos pegar a bolivia e o perú...acho q bolivia não iria se importar muito XD

CALA A BOCA MEU ALUNO, VOCÊ ESTÁ DEFECANDO PELA BOCA!

Opinião obtida fuçando a ex-namorada de um amigo...

sábado, 5 de setembro de 2009

Ter o blog fechado só para si dá uma liberdade de criação tão grande. É só você e você. Pode-se escrever sobre tudo que quiser, todos os seus pensamentos momentâneos e os que estão em sua cabeça faz tempo. Pode falar mal de alguns, bem de outros, que nenhuma dessas pessoas vai saber. Eu era feliz e não sabia. Na verdade, o que eu não sabia era alterar as configurações pra deixar o blog do jeito que eu queria. Assim, eu escrevi o que quis, todas as baboseiras que eu sempre falo e penso, mas fui descoberto, daí decidi apagar quase tudo, reformulá-lo e deixá-lo assim como está. Pensei que não escreveria mais nada que não me agradesse, mas tem uns tantos posts que eu acho bem chatos. Mas, certamente, eu necessitava escrever aquilo naquele momento. Deveria ter deixado os posts antigos/apagados no rascunho, vai que tinha algo de interessante neles, mas agora já é tarde.

E é com esse espírito que quase coloco o blog de volta ao anonimato, essa idéia ainda está fresca em minha mente, talvez o faça posteriormente. Achei que essa ferramenta tecnológica poderia fazer as vezes de algum amigo, um que não fizesse perguntas nem me orientasse de alguma forma ou outra, mas acho que por enquanto é melhor deixá-lo assim, até porque a audiência nem é tanta.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Dando fim ao caderno argentino


CELU (viaje a Mar del Plata)

Luego cuando llegué acá, en el comienzo de marzo, yo y mis amigos brasileños fuímos a Mar del Plata. Decidimos ir para allá para conocer las playas argentinas y comparar com las brasileñas. Salimos temprano en un viernes de La Plata y llegamos allá casi a las doce. Ya habíamos encontrado un hostel en la internet y partimos directo para allá. El hostel se quedaba muy cerca del mar y salia treinta pesos por persona con desayuno. Los cuartos eran para diez personas, asique nos quedamos nosotros siete brasileños, que ellos hablan brasileros, más una chica de los Estados Unidos y dos de Alemania. Después de cambiarnos fuímos directo a la playa. Caminamos un rato y llegamos al mar. Yo hallé un tanto raro el color de la arena, no era blanca como en la mayoria de las playas brasileñas, preo bueno, era hermosa así mismo. Otro tema fue el mar. En el primero día nadia tuvo ganas de adentrar, hacía frío y el agua del mar estaba muy helada, pero en el otro día, todos adentramos. No hacía tanto frío cuanto en el otro día, pero todavia así el agua estaba muy helada y nos quedamos solamente poco tiempo. Salimos a la noche en los dos días y estaba bastante bueno. La vida nocturna de Mar del Plata es muy intensa. Volvemos a La Plata domingo al mediodía y llegamos a la noche. Tendríamos que descansar porque en el lunes todos cursavan.

Bragado - Encontro de la FUB.

Todo ano há um encontro da FUB, que é o encontro de todos os centros de estudantes da província de Buenos Aires. Esse ano foi em Bragado e do pessoal de Las Flores fomos em quatro, Pato, Matias, Dante e eu. O nosso grupo de brasileiros foi todo, cada um representando sua casa. Esse encontro tem por objetivo integrar os centros e realizar algum trabalho voluntário na cidade escolhida. Saímos de La Plata as quatro da manhã e chegamos em Bragado quase as dez. O trabalho voluntário era pintar uma escola publica de lá. Passamos o sabado quase todo fazendo isso. As seis da noite fomos para o Club Social de Bragado, onde iríamos ficar. Jogamos futebol e depois fomos tomar banho em outro lugar. Voltamos para o clube para jantar. Comemos um assado muito bom e bebemos bastante. Em relação a comida, foi muito bom o serviço. Na verdade, em relação a tudo, foi muito bom. Tivemos uma interação muito produtiva com as meninas do centro de Arrecifes. Saímos para a festa na única boate da cidade e voltamos as 6 da manhã. Domingo dormimos até as duas da tarde, almoçamos o resto da janta do outro dia e fomos conhecer a cidade. A única coisa que tinha era a praça central em frente ao prédio da prefeitura. Ficamos tomando mate e de noite teve o encerramento na prefeitura. (Tinha tudo pra ser ruim, mas foi a melhor viagem que fizemos até agora aqui na Argentina)

Relembrando em Fortaleza, faltando 2 horas pra ir pra Campinas...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Hugo Chavéz

-¿Qué pasa chavón?
-No pasa nada, chavona,
-chavona,
-chavona,
-no, es chavona. De nuevo,
-chavona, chavona, chavona...
-Cha-vo-na,
-pará... Yo no voy hablar más ninguna vez chavona para vos,
-ah... ¡Sos un groso!

(...)

-¿Qué me mirava mientras bailavas?
-Es para que mires como se baila. ¡Yo soy un groso!
-Che, ¿qué es ser groso?
-Es lo mismo que capo, copado.
-¿En sério? ¡No creo! ¡Qué hijo de puta!

(...)

-Perdona...
-¿Por?

(...)

Directamente de Las Flores...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Che Guevara

-Te quiero,
-yo también te quiero,
-entonces dáme un beso,
-no,
-seremos amigos entonces,
-no,
-está bueno, no seremos ni amigos,
-no.
-¿Qué querés vos?
-Yo te quiero, pero no és asi,
-no te entiendo,
-yo tampoco entiendo, es muy complicado, vos te vas en julio y yo me voy quedar acá.
-¿Qué? Estás hablando de algo muy serio, nosotros nos conocemos hace poco tiempo,
-no sé que me pasa. Dáme um abrazo.

(...)

-¿Hablamos mañana?
-No sé,
-si no hablar es porque no se importa,
-vos también,
-está bien.

(...)

-Si querés, puede ir a bailar,
-no, está "gostoso" acá con vos...


Directamente de Bragado...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Evo Morales


Depois de um bom tempo sem postar nada, o que ocorreu hoje, dia 27/04, merece um post especial.

Hoje a cidade de La Plata parou. Claro que estou exagerando um pouco, mas o que aconteceu hoje repercutiu na cidade inteira. A UNLP, pelo menos, parou. O presidente boliviano veio até aqui para receber o título de "Doutor honoris causa" pela Universidad Nacional de La Plata.

Acordei 8 horas, mesmo tendo ido dormir tarde no outro dia, visto que tínhamos voltado muito tarde de Bragado. Tinha que chegar cedo para poder ver o "nosso revolucionário". Cheguei na reitoria as 9 e pouquinho, a visita estava programada para começar as 9:30. Quando cheguei já havia muita gente,a maioria de grupos do movimento estudantil. Havia pelo menos 3 naçoes reunidas, Brasil (eu), Bolívia e Argentina.

O movimento estudantil da UNLP é muito forte. Nao deve ser só aqui, em toda a Argentina deve ser igual. Eles nao paravam de cantar nenhum momento sequer e carregavam muitas bandeiras e cartazes. Tudo muito diferente da desorganizaçao do ME da UNICAMP. Nesse aspecto a UNLP está muito a frente da UNICAMP. ME muito mais organizado e participativo. Na sexta-feira passada, houve uma grande passeata em La Plata do movimento estudantil, reivindicando várias melhorias nas faculdades, incluindo bandeijao a noite, que aqui nao tem, reforma na faculdade de ciencias exatas, que está caindo aos pedaços, dentre outras coisas. Havia muita gente. Percorreram todo o centro da cidade e as faculdades, todos cantando juntos e carregando tochas com fogo. Estava lindo.

O Evo Morales chegou na faculdade umas 10 horas e foi muito saludado pelos estudantes. A palestra foi na reitoria e nós tivemos que ficar do lado de fora vendo por tvs, que haviam colocado para as pessoas que nao puderam entrar. Logo no início, tocaram o hino da Argentina e da Bolívia. Na hora do hino da Argentina foi mágico, todos cantaram de uma forma tao intensa e estavam todos tao unidos que cheguei a me emocionar. Lembrei do Brasil, lembrei que só havia me emocionado daquela maneira ao escutar o nosso hino 1 unica vez, na copa do mundo de 2002, nunca em um ato politico como aquele, e agora estava me emocionando com o hino de um país que nem é o meu. Pela primeira vez me senti parte, nao só da Argentina, mas como de toda a América Latina.

Quando o Evo começou a falar, ficamos todos em silencio, havia apenas algumas pausas para aplaudirmos. Foi um discurso relativamente simples, sem muitas polêmicas. Falou sobre Cuba, sobre marxismo-leninismo, se auto-intitulou socialista, como já havia feito em outra oportunidade, falou de sua infancia pobre e das dificuldades que teve para aprender a governar um país. Nessa hora, me veio a cabeça diversas criticas ao Lula e a seu governo, mas deixei as idéias passarem rapidamente, lembrei que nossa realidade de brasileiros é bem diferente dos outros povos da america latina. Na saída foi uma correria, vários reporteres querendo filmá-lo e nós atrás de tudo querendo tirar fotos.

No fim, sai sem fotos do Evo, mas com suas ideias e discursos, que é o mais importante, na cabeça. Isso também nao significa que concordei com tudo, é claro, mas há algumas coisas no governo da Bolívia, que nós, brasileiros, poderíamos tomar como base.

Directamente de La Plata...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

¡La Revolución!

Primero la suya, despues la mía.

¡Ahora sí!