quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Talvez vá pro blog...

É sempre assim quando eu vou escrever alguma coisa. Com vários pensamentos na cabeça a respeito de vários assuntos, não consigo discernir sobre o que realmente é importante colocar no papel. Meus pensamentos estão vagando por vários temas, a maioria assuntos políticos. Não devo, inicialmente, me aprofundar nesse assunto pois, embora já tenha escrito sobre isso em diversos outros relatos (não publicados), ainda não tenho uma opinião formanda.

Ler é um ato muito importante para o ser humano, porém através da leitura você absorve muitas idéias que não são suas. Abro parênteses para dizer que não existe texto impessoal, mesmo que você tente ao máximo não revelar suas idéias, elas sempre estarão presentes. Com esse argumento, me veio a cabeça que seria melhor se nós, o proletariado, utilizando de um abuso de linguagem, fossemos analfabetos, pois assim não absorveríamos as idéias, muitas vezes peversas, de nossos governantes. Logo após esse pensamento me veio um outro: que todos fossemos o máximo instruídos pois assim poderíamos raciocinar sobre o que nos estão impondo e então protestar de alguma forma. Sem pensar muito, podemos perceber que esta é bem mais interessante que aquela.

Sinto que estou dizendo o óbvio, porém tenho lido bastante esses últimos dias e estou percebendo que concordo com tudo que leio, mesmo sendo idéias totalmente contraditórias. De que adianta você seguir as idéias de outras pessoas só porque em sua época, elas eram bem vistas e você concorda em parte com elas? A época é outra, as idéias devem ser outras. Com certeza não serão totalmente inovadoras, podem ter por base pensamentos antigos, porém com mudanças.

Há dois passos para a transformação (outro abuso de linguagem). O primeiro e mais fácil é escrever, contestar por meio de palavras. Isso já vem sendo feito pela maioria dos estudantes, excetuando-se os totalmente desinteressados. O segundo passo e mais árduo é o agir, encarar as idéias que não estão de acordo com o pensamento da maioria, porém estão sendo seguidas pois não há união dos opositores. Para que o segundo passo ocorra é necessário uma mobilização dos que se opõem ao que hoje está ai. (...)

Há em todas as filosofias (terceiro e último abuso de linguagem) idéias boas e ruins. Devo seguir a que ,*na minha opinião, tenha mais pontos positivos.

Não deveria pensar tanto assim para escrever...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

La Revolución!

Primeiro a sua, depois a minha!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Aleatorium

Desde a viagem, os dias têm sido iguais. A rotina é uma coisa complicada. Independente como for a sua, ela sempre será chata, mesmo seus dias sendo os mais maravilhosos possíveis, a repetição sempre deixa as coisas iguais. Essa é a palavra, igual, coisas iguais são chatas.

Esse semestre não tem sido dos mais empolgantes também. Sem monitoria, com ela seria menos empolgante ainda, com matérias difíceis pra estudar, dentre outras coisas que não valem ser colocadas aqui.

Eu lembro de posts anteriores que eu sempre falava sobre a criatividade de escrever. A criatividade apenas existe, se voce não for um escritor profissional é claro, quando acontecem coisas novas na sua vida. Exagerando bastante, eu poderia dizer que a vida não faz sentido se não você não vivencia coisas novas.

Essa ultima semana foi semana de eleição. Em Fortaleza a candidata vencedora foi a Luizianne Lins. Eu iria votar nela, se estivesse lá semana passada. Aqui em Campinas, Dr. Hélio também venceu. Não acompanhei as eleições aqui, mas acho que o povo daqui votou certo, parece que ele tinha feito um bom mandato na gestão anterior. Falando em eleições, eu estou preocupado com quem será nosso presidente daqui a 2 anos. O PT não tem muita alternativa para indicar um candidato, dizem que é a Dilma Rousseff. Eu não votaria nela, votaria na Heloisa Helena no 1º turno e se ela não fosse pro 2º, votaria nulo/branco. Nem sei porque pensei nisso, de maneiras que eu nem voto.

Algum dia desse mês, ou do anterior, participei da dinâmica de grupo da Bosch. Me inscrevi pela internet, depois da seleção de curriculos fiz uma prova de inglês na internet e então fui convocado para a dinâmica. Não tenho muito o que falar, era uma dinâmica de grupo normal, igual a do MTE ou da 3E que tinha participado algum ano atrás. A única diferença era que aquela era séria, logo o nervosismo era maior, não maior do que a do MTE, que foi em 2006 e eu era um cara que não falava muito, embora eu não seja o super comunicativo hoje em dia. Foi bem tranquila, não sei se vou ser selecionado, mas acho que me sai bem, pelo menos é uma experiencia a mais.

Umas horas antes de estar postando aqui, assisti o filme Fidel. Muito bom filme. Estava procurando filmes que Gael Garcia Bernal tinha feito e encontrei esse. É um documentário sobre a história de Fidel Castro. O Gael Garcia Bernal é Che Guevara. Não vou comentar a história do filme, pois acredito que todos saibam quem foi Fidel e Che, vou dizer apenas que o poder corrompe as pessoas. Fidel foi um grande homem no começo de la Revolucion, porém depois o poder o corrompeu. É válido dizer também que essa é a minha opinião, qual é a sua opinião? E a sua?!

Essa semana também reencontrei uma amiga que não via fazia tempo. Na verdade reencontrei no dia da eleição, porém a gente não falou muito. Uma coisa engraçada relativa a esse assunto é que você não ver uma pessoa a vários meses e daí quando você ver essa pessoa uma vez, você começa a encontrar ela em vários lugares.

Eu acho que esse post não vai ser interessante pra ninguém, talvez nem pra mim. Possivelmente, quando for ler o Janela daqui a alguns anos, esse será um dos posts que ignorarei completamente.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

"De longe", a melhor viagem!

Mais uma do arquivo pessoal.
Semana passada, fui para Foz do Iguaçu com o pessoal da faculdade. Além de Foz, demos uma passadinha na Argentina e no Paraguai.

Estávamos programados para sair às 18:30 de quarta-feira. Todos estávamos reúnidos em frente ao portão da elétrica. A maioria era 06, mas havia também uns computeiros e uns pós-graduandos. A viagem prometia! Acabamos saindo às 19:00 e chegamos em Foz às 13:00 de quinta-feira, 18 horas de viagem. "De longe", a viagem mais demorada que já fiz. Pelo menos a trilha sonora foi boa, Julieta Venegas (no mp3) e um dvd no ônibus que tinha diversas músicas, incluindo a hit da viagem, a música da Perikita.

Chegando em Foz, fomos direto almoçar porque, devido ao atraso, estávamos em cima da hora da visita à usina de Itaipú. Almoçamos e de sobremesa tinha Chico Balanceado, creio eu, uma sobremesa típica do sul. Chegamos em Itaipú e nos dividimos em 2 grupos para fazer a visita à usina. Era imenso. "De longe", a maior construção que já tinha visto. Tinha partes que pareciam mais com as escotilhas de Lost. A nossa guia era bastante simpática, ela era chinesa, já havia morado no Paraguai, agora morava no Brasil e nesse dia da visita, tinha recebido uma proposta para trabalhar em Colorado. Só era um pouco dificil de entender o que ela dizia devido à mistura de sotaques. Acabada a visita à Itaipú, fomos fazer o check-in no hotel. Ele ficava no centro de Foz. Eram quartos quádruplos. Dividi com o Roncks, Serjão e Yada. Tomamos banho e fomos para o free-shop na Argentina. A loja era linda. "De longe", a loja mais bonita que já entrei. Deveria ter tirado algumas fotos, mas não o fiz. Comprei um perfume para mamãe, uma Danska e uma Wyborova. Tudo muito barato, tudo pago em pesos. Na volta fomos para uma churrascaria que estava programada na viagem, confraternização apenas. Voltamos ao hotel e fomos dar uma volta pelo centro de Foz. Estava bastante deserto, andamos muito para achar um barzinho, estava muito frio. Assim acabou a quinta-feira.

Na sexta estava programado para visitar Furnas e as cataratas do Iguaçu. A visita à Furnas não foi das mais interessantes, era uma reprise de Itaipú, na verdade era mais uma miniatura de Itaipú. Voltamos ao hotel para almoçar e de lá partimos para as cataratas. O dia estava um tanto nublado e frio. Chegamos no Parque Nacional do Iguaçu e já estava chovendo. Mesmo assim fomos à visita. As cataratas são mágicas. "De longe", a vista mais bonita que já tive. Fiquei bastante tempo contemplando as cachoeiras. É muito lindo, acho que vou lembrar pra sempre. Vou lembrar também do frio que estava, além de estar chovendo. "De longe", o maior frio que eu já passei. Depois de toda aquela linda paisagem, voltamos ao hotel. Chegando, decidimos ir à uma festinha no Paraguai. Pegamos o ônibus, as identidades e fomos para nossa primeira visita à Ciudad del Leste. Era uma casa de show, o nome era Coyote. Quem pensava que encontraria paraguaios, se enganou. Era uma balada praticamente brasileira, somente os seguranças, o DJ e os "barmans" eram paraguaios. Tinha uma barwoman paraguaia também, Cristina, morava em Ciudad del Leste. "De longe", o sotaque mais bonito que já escutei. Até a atração da noite era brasileira, uma cover da Madonna, direto de Sp. Bebemos Budweiser que custava 3 reais, 5 pesos, 2 dólares ou 7500 guaranys. Aceitava-se todas as moedas.

No sábado o programa era fazer compras no Paraguai. Saímos cedo do hotel direto à Ciudad del Leste. Recebemos as instruções necessárias, o valor máximo de compras, as melhores lojas... Foi uma verdadeira bagunça. São Paulo não é nada comparado com lá. É como se fosse uma 25 de março super lotada. Tudo vendido em dólares, quem quiser pagar em real, paga mais caro. Comprei uma HP por 136 dólares, 250 reais. Metade do preço que pagaria se tivesse comprado na Av. Paulista. Embora parecesse com a 25 de março, tinha umas lojas muito bonitas e já dou a dica, se for ao Paraguai, visite a Monalisa e a Casa Americana. Visite também a Casa China, a loja que tem as vendedoras mais bonitas. "De longe", as saias mais curtas que eu já vi. Às 15 horas pegamos o ônibus de volta, passamos a ponte da amizade e paramos na alfândega. Demorou bastante para passar todo mundo, além da troca de objetos no ônibus, quem tinha comprado mais que 300 dólares passava suas comprar pra pessoas que tinham comprado menos. Mesmo assim alguns ainda tiveram que pagar multa para passar os produtos para o Brasil. Chegamos ao hotel e fomos descançar. Meia noite fizemos o check-out e retornamos para Campinas. No caminho de volta ainda fomos multados na pesagem, o ônibus estava muito pesado devido à quantidade de muamba levada.

E assim acabou a viagem. Há fotos no orkut e no bolso há 1 peso em moedas de 25 e 50, para recordação. Talvez eu tenha esquecido de comentar várias coisas que aconteceram, algumas até importantes, mas vale ai a lembrança da viagem. "De longe", a melhor viagem que já fiz.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Talento

Título bom é o que tem a ver com a história que é contada.

Acordou desnorteado, 10 minutos antes de seu compromisso, estava atrasado. Teve de sair de casa sem café-da-manhã e sem banho, colocou apenas um pouco de seu perfume para disfarçar seu odor. Tentou arrumar suas coisas rapidamente, mochila, livros, celular, carteira, chaves... Cadê as chaves?! Era só o que faltava para deixá-lo mais atrasado e apreensivo. Decidiu que procuraria quando voltasse, já estava muito fora de hora e o dia prometia.

Pelo caminho, tentava se lembrar do que havia sonhado na noite anterior. Lembrava que tinha sido um sonho truncado, havia acordado diversas vezes durante a noite e cada vez que voltava a dormir o mesmo sonho inicial continuava, como uma espécie de seriado, porém não lembrava o que era ao certo. Lembrava apenas de alguns flashes, sabia que tinha algo a ver com cachorros e um pátio onde havia frequentado em tempos de infância.

Chegou ao local marcado com meia hora de atraso, não havia ninguém. Será que ela tinha desistido, cansado de esperar? Ficou uns 10 minutos e logo desistiu também, ela não viria. Decidiu voltar para casa e procurar suas chaves. No caminho de volta lembrou de uma parte de seu sonho, ele havia encontrado sua menina com outro rapaz, só se lembrou disso. O que será que aquilo significaria?

Chegou em casa e no primeiro lugar que procurou, encontrou suas chaves. Tirou o sapato, colocou um chinelo, abriu a porta e saiu...
E nunca mais voltou.

Esse título não é bom.

Sem mais.

sábado, 23 de agosto de 2008

Subtitles

  • Pra que me afligir com o futuro?
    Eu posso até responder com outra pergunta. O que será do meu, ou melhor, do seu futuro?
  • Esperando a primavera.
    Não existe primavera lá da onde eu venho.
  • www.inaugural.blogspot.com.
    Um blog muito bom. Leia-o.
  • 在奧林匹克精神
    Eu (ainda) não aprendi chinês.
  • Aqueles que vão sempre levam um pedaço de nós.
    Isso é verdade. Embora não tenha perdido ninguém ultimamente, respeito a dor e luto dos outros.
  • Ao se tornar um monstro, aprende-se o que é ser humano.
    O que é ser humano?! Ser humano ou ser ser humano?!
  • De volta ao hell.
    De volta a realidade de Unicamp/Campinas.
  • Em Belém.
    Ainda visitarei. Espero.
  • A sorte favorece os audazes.
    Iria comentar, mas não sei o que significa audazes. E outra, creio eu que a sorte favorece a todos ou entendi errado?
  • Campinas =)
    Que sorrisinho eh esse?! Em Campinas não há sorrisos.
  • Já no quarto, deitado, escutava o Carinhoso lá longe.
    Gostei dessa. Deve fazer parte de algum livro. Como disse o outro, isso dá poesia.
  • TOULOUSE.
    Poderia estar, mas não fui competente o suficiente.
  • É complicado. Serviço e provas até o talo.
    Enquanto isso estou aqui blogueando.
  • Eu vou no show da Madonna.
    Não gosto de Madonna. Na verdade conheço pouco, tão pouco a ponto de poder dizer que não gosto.
  • A estrada vai além do que se vê.
    De Los Hermanos eu gosto. E muito.
  • Estudando.
    Enquanto isso estou aqui blogueando.[2]
  • Decifra-me ou te devoro.
    Se fosse escrito por um homem ficaria com um teor sexual.
  • No clima do vestibular.
    Boa sorte. Passe e não vacile mais. Estou torcendo.
  • Estou apaixonado!!!
    Eu não!!!
  • ... e a luz dos olhos meus.
    Quando a luz dos olhos teus...
  • Casarei com Maria Rita, ela só não sabe disso.
    Além de linda, é uma ótima cantora, excelente filha e excepcional mãe de familia (ela tem filhos?!).
  • Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro.
    Eleito o pior de todos.
  • Os homens querem sempre ser o primeiro amor de uma mulher. Mas as mulheres querem sempre ser o ultimo romance de um homem.
    De Los Hermanos eu gosto. E muito.[2] Alguém entendeu?!

E só pra constar, que saudade de ficar jogando malabares sentado na areia branca de frente pro mar, esperando minha vez de entrar pra jogar futebol, enquanto o brother fazia o surf...

sábado, 16 de agosto de 2008

"..."

O título parafraseia a última faixa do novo cd do Teatro Mágico: 2º Ato.
Colocarei o texto nas mesmas palavras que foram escritas, sem fazer nenhuma modificação. Foi formulado em Flexeiras, não lembro a data ao certo.
Lá vai então o 2º texto:

Um dia estava eu voltando para casa circundando o portão da biologia, quando meu celular toca e dizem que há alguém me esperando em casa. Era meia noite e um pouquinho. Começo a correr para chegar mais rapidamente. Por ser tarde, as ruas estavam desertas, estava sozinho. Atravesso a rua. Agora estava no balão da 2. Quando percebo, 4 cachorros me circundam e começam a latir e rosnar pra mim, me forçando a parar minha corrida.
Fico um pouco assustado, fecho meus olhos e vou andando vagarosamente até passar pelo incômodo obstáculo. Quando já não mais escutava nenhum latido, abro meus olhos e já não estou no balão da 2. Estou em um local desconhecido e o celular toca novamente.

-Onde você está? Estou aqui te esperando. -Fala uma voz feminina.

Desligo e percebo uma enorme escadaria bem a minha frente. Começo a descer e vejo um pátio lá embaixo. Era o memso pátio que costumava brincar quando criança. Havia bastante gente, porém consigo reconhecê-la. Nos comprimentamos e ficamos observando as pessoas. Depois de um longo tempo, o silêncio se quebra:

-Posso te perguntar uma coisa? -Falo.
-Pode.
-Tem certeza que posso perguntar? -Insisto.

Daí então, antes que pudesse ouvir a resposta,
-Acorda menino! Já são quase meio dia. Vamos aproveitar as férias.

Eu quero!

Eu venho escrevendo coisas no caderninho. Minto. Tenho escrito na agendinha da UNICAMP e bloco de notas. Não tem vindo coisas muito interessantes, e quando o prórpio autor não acha interessante é porque, de fato, elas não são.

O primeiro texto é tipo um "The bucket list". A lista é imensa. Se eu ficasse guardando no word até conseguir completar, eu não postaria nunca. Sempre vem alguma coisa que a gente quer fazer, dependendo do momento. Então, essa lista poderá ser modificada sempre que necessário.

Eu quero dormir ouvindo musica, eu quero jogar futebol na chuva e na praia, eu quero aprender a surfar, eu quero escutar Los Hermanos, eu quero escutar Teatro Magico, eu quero escutar Natiruts, eu quero o Ceará na primeira divisão, eu quero o Palmeiras campeão brasileiro, eu quero ter um restaurante, eu quero me formar como engenheiro eletricista, eu quero passar um tempo vivendo como hippie, eu quero fazer malabares, eu quero beijar escutando "Ultimo romance", eu quero comer yakssoba, eu quero esquecer as coisas mais facilmente, eu quero lembrar das coisas mais facilmente, eu quero dormir na praia, acordar com o sol no rosto e o mar batendo no corpo, eu quero viajar, eu quero “beiçar”, eu quero estudar mais, eu quero brincar mais, eu quero ficar perto da minha família, eu quero ficar perto dos meus amigos, eu quero ficar em casa, eu quero sair de casa, eu quero uma Fortaleza Bela, eu quero o Brasil um país de todos, eu quero blusas com frases engraçadas, eu quero ser o que sou, eu quero ser melhor do que sou, eu quero ler o máximo que eu puder, eu quero aprender o máximo que eu puder, eu quero poder fazer minhas escolhas, eu quero a mesmice, eu quero coisas diferentes, eu quero aprender inglês, eu quero ser compreendido, eu quero compreender as pessoas.

Eu quero poder conseguir terminar esse post.

Quê que eu quero mesmo?!

Terminou.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Projeto versus Análise: A vida real.

Mais uma da série ctrl C crtl V. Porém dessa vez não é apenas um texto de autoria desconhecida, e sim de Stephen Kanitz, administrador por Havard, um verdadeiro monstro em sua área, um ás na arte de gerenciamento de empresas, literalmente um mago em sua profissão.
Vejamos:

Qual é o problema? "Bons administradores são aqueles que fazem as melhores perguntas, e não os que repetem suas melhores aulas". Um dos maiores choques de minha vida foi na noite anterior ao meu primeiro dia de pós-graduação em administração. Havia sido um dos quatro brasileiros escolhidos naquele ano, e todos nós acreditávamos, ingenuamente, que o difícil fora ter entrado em Harvard, e que o mestrado em si seria sopa. Ledo engano. Tínhamos de resolver naquela noite três estudos de caso de oitenta páginas cada um. O estudo de caso era uma novidade para mim. Lá não há aulas de inauguração, na qual o professor diz quem ele é e o que ensinará durante o ano, matando assim o primeiro dia de aula. Essas informações podem ser dadas antes. Aliás, a carta em que me avisaram que fora aceito como aluno veio acompanhada de dois livros para ser lidos antes do início das aulas. O primeiro caso a ser resolvido naquela noite era de marketing, em que a empresa gastava boas somas em propaganda, mas as vendas caíam ano após ano. Havia comentários detalhados de cada diretor da companhia, um culpando o outro, e o caso terminava com uma análise do presidente sobre a situação. O caso terminava ali, e ponto final. Foi quando percebi que estava faltando algo. Algo que nunca tinha me ocorrido nos dezoito anos de estudos no Brasil. Não havia nenhuma pergunta do professor a responder. O que nós teríamos de fazer com aquele amontoado de palavras? Eu, como meus quatro colegas brasileiros, esperava perguntas do tipo "Deve o presidente mudar de agência de propaganda ou demitir seu diretor de marketing?". Afinal, estávamos todos acostumados com testes de vestibular e perguntas do tipo "Quem descobriu o Brasil?". Harvard queria justamente o contrário. Queria que nós descobríssemos as perguntas que precisam ser respondidas ao longo da vida. Uma reviravolta e tanto. Eu estava acostumado a professores que insistiam em que decorássemos as perguntas que provavelmente iriam cair no vestibular. Adorei esse novo método de ensino, e quando voltei para dar aulas na Universidade de São Paulo, trinta anos atrás, acabei implantando o método de estudo de casos em minhas aulas. Para minha surpresa, a reação da classe foi a pior possível. "Professor, qual é a pergunta?", perguntavam-me. E, quando eu respondia que essa era justamente a primeira pergunta a que teriam de responder, a revolta era geral: "Como vamos resolver uma questão que não foi sequer formulada?". Temos um ensino no Brasil voltado para perguntas prontas e definidas, por uma razão muito simples: é mais fácil para o aluno e também para o professor. O professor é visto como um sábio, um intelectual, alguém que tem solução para tudo. E os alunos, por comodismo, querem ter as perguntas feitas, como no vestibular. Nossos alunos estão sendo levados a uma falsa consciência, o mito de que todas as questões do mundo já foram formuladas e solucionadas. O objetivo das aulas passa a ser apresentá-las, e a obrigação dos alunos é repeti-las na prova final. Em seu primeiro dia de trabalho você vai descobrir que seu patrão não lhe perguntará quem descobriu o Brasil e não lhe pagará um salário por isso no fim do mês. Nem vai lhe pedir para resolver "4/2 = ?". Em toda a minha vida profissional nunca encontrei um quadrado perfeito, muito menos uma divisão perfeita, os números da vida sempre terminam com longas casas decimais. Seu patrão vai querer saber de você quais são os problemas que precisam ser resolvidos em sua área. Bons administradores são aqueles que fazem as melhores perguntas, e não os que repetem suas melhores aulas. Uma famosa professora de filosofia me disse recentemente que não existem mais perguntas a ser feitas, depois de Aristóteles e Platão. Talvez por isso não encontramos solução para os inúmeros problemas brasileiros de hoje. O maior erro que se pode cometer na vida é procurar soluções certas para os problemas errados. Em minha experiência e na da maioria das pessoas que trabalham no dia-a-dia, uma vez definido qual é o verdadeiro problema, o que não é fácil, a solução não demora muito a ser encontrada. Se você pretende ser útil na vida, aprenda a fazer boas perguntas mais do que sair arrogantemente ditando respostas. Se você ainda é um estudante, lembre-se de que não são as respostas que são importantes na vida, são as perguntas.

Sem mais.

domingo, 13 de julho de 2008

Rótulos.

Eu tenho várias coisas já escritas, mas nenhuma está me empolgando. Argumentando em forma de musica, poderia dizer que "Sei que incerteza trás inspiração". Eu estava bastante inspirado na ultima semana de julho, mas agora passou. Bom por um lado, ruim por outro.

Escrevi bastante na minha espera de quase 12 horas no aeroporto de Guarulhos. Aquela noite foi longa. Mas valeu a pena, estou em casa, ou segundo um amigo, estou na casa dos meus pais. Tem dois temas na minha cabeça que queria relatar, ainda não escrevi nada a respeito, mas eles estão aqui. Um deles é sobre rótulos, designar alguma coisa que não se sabe o que realmente é, por exemplo por sua aparencia. Generalizar algo. O outro é sobre a vida longe de casa, os aprendizados e as mudanças, boas e ruins, que acontecem. Esse segundo tema é um tanto polêmico, por isso vou deixar para outra oportunidade.

Por que será que todos os engenheiros são bitolados e de direita e todos os estudantes do IFCH são drogados e de esquerda?! Por que as mulheres mais bonitas estão no sul e as mais fáceis estão no norte?! Será que todos que gostam de reggae são drogados e os que fazem malabares e gostam de TM são alternativos?! Tudo isso é um pensamento pré-fabricado. Quem disse que isso é verdade?! Quem disse que se pode generalizar?! Para tudo há excessões. Isso é quase um estudo estatistico, você tem um espaço amostral, ver a quantidade de pessoas que se adequam a certo aspecto e então tem-se uma probabilidade. Mas é apenas uma probabilidade, não uma verdade absoluta. Estaria tudo bem, se essa generalização não gerasse preconceito, porém gera. E esse é o problema.

A maioria dos rótulos impostos são pela aparencia. Se o cara tem uma barba muito grande, ele é sujo, se tem dreads no cabelo então, mais sujo ainda. A aparencia não é tão importante assim. Aprendi isso esse semestre. Não importa a situação desse aprendizado, o que importa é que ele aconteceu e eu me sinto melhor com isso. Fazendo uso do maior cliché de todos os tempos, eu posso dizer com toda convicção que, o que é realmente importante é o que se tem no seu interior, seus valores, sua inteligencia. Não importa se voce é baixo, alto, tem o cabelo grande, é careca. Nada disso importa, o que importa são seus pensamentos. Se todos pensassem assim, o mundo seria diferente. Penso que mudaria pra melhor, mas não tenho certeza.

Pra finalizar, como todos sabem, meu cabelo está gigante, como em todo fim de semestre. E dizem que estou parecendo com John Lennon. Eu não acho, mas estão dizendo. Se fosse em outra oportunidade, em tempos anteriores, talvez eu ficasse mal por isso mas, dessa vez, não estou nem um pouco preocupado. Com essa minha aparencia eu já ganhei algumas concorrencias, que também não é importante pra ninguém, senão a mim. E digo mais. Quem disse que John Lennon não é, ou era, bonito? Certo. Se voce não o acha engraçadinho, não poderá discordar de mim, que ele é uma das grandes mentes da humanidade logo, eu só posso ficar lisonjeado com essa comparação.

domingo, 6 de julho de 2008

Decidi...

Decidi dar um tempo na história de Gregório. Aumentar o suspense, sabe como é.
Na verdade, tem muita história ainda, só que a criatividade não quer cooperar. E é sempre bom pensar um pouco antes de escrever pra dar audiencia, embora esse blog ainda seja um tanto secreto.

Por falar em secreto (ou não), decidi expandir os horizontes do Janela. Decidi abri-la, mas só pela metade.

A vergonha vai embora... Ah, voces já sabem o resto.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

5º dia.

Gregório tentava ser o mais detalhista possivel, porém não quis descrevê-la em nenhum momento. Acho que se o fizesse, memórias antigas viriam a tona, recentes lembranças que o fariam mal. Ele dava apenas pequenas pistas enquanto contava o ocorrido. Ele havia mencionado sobre quadrinhos japoneses anteriormente , porém fiquei com a pulga atrás da orelha quando mencionou sobre sua relação com a antiga União Soviética.

No 5º dia, Gregório amanheceu mal. Sim, esse era o dia que ele não queria que chegasse, mas o tempo é implacável, mesmo desejando com todas suas forças, o 5º dia chegou e ele estava mal por isso. Porém, existia outro sentimento dentro dele, um sentimento de alivio. Alivio pois ele sabia que com a partida de sua querida, ele estaria livre, sem a expectativa de vê-la ou de receber alguma mensagem sua. Mesmo assim, ele ainda tentou por duas vezes trazê-la de volta porém, sem sucesso, ele desistiu.

Nesse momento, Gregório parou durante uns segundos e pude perceber que aquelas lembranças não estavam fazendo bem a ele. Cheguei até a mencionar que não queria mais ouvi-lo, não queria vê-lo mal, mas ele estava decidido a contar e então falou que na noite do 5º dia, ele pensou seriamente em se converter ao islamismo para poder rezar voltado à Meca durante o ramadã. Eu realmente não entendi o que ele quis dizer com esse comentário, seria outra pista? Porém não quis interrompê-lo para perguntar.

Comecei a achar que essa história não teria um fim, mas depois pude descobrir que ela tem sim, se feliz ou triste, eu deixo ao encargo de quem ler, porém posso adiantar que o fim não vêm ao fim dos 11 dias.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

4º dia.

Continuava atento a todos os detalhes de sua história. Ele foi até a cozinha, pegou um drink, deu um trago no cigarro e continuou.

É engraçado como uma pessoa pode ficar besta quando conhece alguém. Besta no sentido de ficar tonto, fora de si. Gregório nunca tinha passado por isso. Deve ter sido por esse motivo que ele estava se sentido daquela maneira. Todos a sua volta já não existiam mais, só restava eles dois e ela era realmente linda, parecia que tinha saido dos quadrinhos japoneses. Isso era o que ele pensava. Ele achava que estava forçando a barra, embora ela sempre dissesse que não, mas no fundo ele sabia que estava.

Nesse momento ele voltou na discursão anterior. Ele não queira admitir, mas estava se transformando no primeiro tipo de pessoa. Tudo isso devido ao fato de tê-la conhecido. Foi então que ele decidiu abrir os olhos e começou a ver a vida por outro ângulo. Houve uma transformação intensa nele. No quarto dia, ele amanheceu de uma forma diferente, percebeu que não estava mais sozinho, conseguiu reconhecer seus amigos, eles ainda estavam lá.

Mesmo assim, Gregório ainda pensava nela, nos momentos divertidos que passaram durante todo o seu sonho, sonho de quase seis meses que veio a se consumar apenas a dias atrás. E continuava triste, mas não aquela tristeza de anteriormente, uma tristeza branda. Ele esperava a todo momento uma mensagem, algum sinal de vida, que até aquele momento não tinha vindo, e isso o deixava impaciente. Ele ainda tinha muitos dias pela frente, esse era apenas o quarto. Porém, sabia que ela não resistiria muito tempo. Na verdade, sabia exatamente o dia em que ela partiria, e isso o deixava mais impaciente ainda.

Embora ele tivesse acordado do coma, ainda havia resquicios da experiência em sua memória e tinha vezes que ele pensava que voltar valia a pena. Mas isso não dependia apenas dele e então decidiu esperar por mais um dia.

3º dia.

Para Gregório, existiam dois tipos de pessoas, as que pensam que tudo que as contam é mentira até que se prove o contrário e as que pensam o oposto, que tudo é verdade até desmentirem o fato. Ele sempre se considerou uma pessoa do segundo tipo e estava feliz com isso.

As pessoas nunca estão felizes com o que têm. Talvez seja esse o grande problema da humanidade, a ambição. Não falo apenas de dinheiro, me refiro a todas as coisas. A vida de Gregório passou do paraíso ao inferno em um curto intervalo de tempo. Ele nunca havia passado da felicidade completa à melancolia suicida tão rapidamente em toda sua vida.

Nesse momento ele pediu para que eu não me assustasse, disse que estava apenas fazendo uso da linguagem conotativa, porém eu percebi que ele não estava em seus melhores dias, e então ele continuou.

É, os dias estavam difíceis.

11 dias de Gregório.

Gregório nunca se interessou por fazer textos que seguissem a ordem cronológica. Ele sempre quis dificultar a vida do leitor. Sempre tentou fazer com que seus textos tivessem significados diferentes para cada tipo de espectador. Essa história, baseada em 11 dias de sua vida, ele me contou ainda jovem, um pouco depois de ocorrido. Ele estava um tanto chateado. Tentarei manter o mesmo sentimento que ele sentia quando me fez refém de sua história.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

A semana mais paradoxal da minha vida.

Essa foi a semana mais paradoxal da minha vida. Posts anteriores diziam que não entraria em detalhes pessoais, mas essa semana merece uma atenção especial. Aconteceram várias coisas muito boas. E quando eu digo "boas", eu quero dizer que realmente eu fiquei feliz porque aconteceram. Tudo que se passou ainda está bem fresco na minha memória, principalmente o que ocorreu na segunda-feira.

Falando no que ocorreu na segunda, embora eu não tenha dito o que foi, eu queria falar sobre medos. Tive uma discursão recente sobre esse tema com o João Luiz. Tinha perguntado em que ocasião ele tinha ficado com muito medo. Foi ai que eu descobri que esse medo que eu estava me referindo, na verdade não era medo, era um tipo de vergonha. Nós citamos várias coisas: exame pra tirar a carteira de motorista, 1ª aula de monitoria... E foi ai que eu percebi também que eu estava com medo na segunda. Mesmo assim fui em frente. Morar só ajuda muito a nós perdermos esse medo. Ainda bem. E a segunda acabou bem, muito bem.

Como disse, a semana foi paradoxal. Logo, embora tenha ocorrido coisas boas, aconteceram coisas não tão legais. Tive 4 provas essa semana. Esse assunto não é interessante. Vou falar dele apenas pelo fato de "encher linguiça". Continuando, eu tive 4 provas, e 4 provas remete à não ter tempo para nada, assim como assunto não interessante remete parágrafo pequeno. E foi assim que aconteceu, eu não tive tempo para nada e esse parágrafo acaba aqui.

Relembrando algumas coisas, apenas as mais relevantes, sem tentar descobrir o que elas realmente significam:
-Fala! Depois você vai chegar em casa, não vai conseguir estudar e vai pensar: "porque eu não falei?!"
-Eu vou falar.
E eu não falei.
-Isso está estranho.
E então o medo foi embora.
-Está acontecendo alguma coisa, não está?
E foi ai que a segunda realmente terminou.

Penso que ainda estou esquecendo de falar sobre algo. Deve ser o sono, não durmo bem desde sabado passado, ou seja, uma semana, a semana mais paradoxal da minha vida.

domingo, 22 de junho de 2008

Escolhas.

Tava pensando em não escrever hoje. Então como a criatividade/vontade/talento não querem me ajudar essa noite, vou transcrever, no melhor estilo crtl c, crtl v, um pensamento de autoria desconhecida. Vejamos:

"Escolha uma faculdade. Escolha uma república. Escolha cuidadosamente um bar. Escolha roubar cones de transito. Escolha viver com cervejas baratas e comida instantanea. Escolha cheirar as roupas pra saber se elas estão usáveis. Escolha virar a noite fazendo um trabalho que deveria ter sido feito tres meses atrás. Escolha não estar em casa para ouvir reclamações. Escolha infinitas festas em casas de desconhecidos. Escolha cair de sono em aulas e seminários. Escolha frequentar aulas bebado.Escolha ligar pedindo dinheiro para os pais. Escolha fazer todas coisas que seus pais disseram para não fazer. Escolha amigos foda. Escolha as noites mais baratas que você ja teve. Escolha começar o fim de semana dois dias antes. Escolha feriados prolongados com final flexivel. Escolha dormir em qualquer lugar. Escolha aumentar seu nível de tolerancia ao alcool. Escolha tentar ser diferente.Escolha a melhor fase da sua vida. Escolha seu futuro..."

Aproveitando a deixa do post, coisas aconteceram hoje. Talvez eu não me lembre detalhadamente o que ocorreu, mas o primeiro passo é sempre o mais importante. Isso vai fazer algum sentido quando eu ler isso novamente em posteriores anos?! E outra, o post "beijinho" talvez seja a maior mentira já contada por alguem. Sorte nossa que existe a palavra escrita. Ela resolve muitos dos nossos problemas.

Sem mais.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

E sobre os posts antigos... Mudei de idéia.

Os posts vão, as memórias ficam.

"Beijinho"

Primeiramente, quero saber quantos significados tem a palavra "beijinho". Essa palavra ficou na minha cabeça durante essas duas últimas noites. Dependendo da maneira com que se fala a palavra "beijinho", ela pode significar uma infinidade de coisas. Posso mencionar um doce, beijo na bocheha, beijo na boca e eu sei que tem muitas outras, mas não quero perder meu tempo com isso. "Beijinho" pode ser até só uma palavra sem sentido que se fala em despedidas.

No meu entender, existem dois tipos de palavras(definição minha). A palavra escrita e a falada. A palavra escrita é muito problemática. Quantas vezes você já enviou uma mensagem para alguém e essa pessoa entendeu completamente diferente. Isso acontece quase todo dia comigo. Acho que nesse momento cabe uma frase que tinha pensado umas horas atrás e que resolvi anotar. "Palavras escritas são sempre mal interpretadas. Mesmo as escritas de uma forma ultra direta podem assumir diversas interpretações. Imagine só se a mensagem contiver pequenas indiretas? É aí que não se entende nada, ou acha que entende, mas na verdade não. Se tiver grandes então... Desista!" Acho que era mais de uma frase. A palavra falada é bem mais compreensível. Todas as ambiguidades existentes na escrita somem quando você faz uso da falada. Porém fazer uso dela em algumas situações é bem mais complicado.

Mudando radialmente de assunto... Não falo simetricamente pois ambos os pensamentos vieram por um mesmo motivo. Não sei se é assim com todo mundo, mas - essa frase eu também pensei há um tempo atrás - no momento em que a gente mais precisa se concentrar, acontece alguma coisa para perdermos completamente nossa concentração e ficarmos pensando nessa coisa todo momento. Nosso cérebro poderia ser como um dispositivo com entrada USB. Assim, poderíamos retirar memórias dele quando bem entendessemos. E então, se quisessemos relembrar, era só inserir novamente em algum momento oportuno. (Eleito o parágrafo nerd do post...)

Voltando ao "beijinho", o que será que significaria essa bendita palavra se, ao invés de ter sido usada a palavra escrita, tivesse usado a palavra falada? Pensando bem, se não tivesse sido usada a palavra escrita, ele poderia nunca ter sido dito e esse texto nunca teria sido escrito.

domingo, 15 de junho de 2008

Brasil, um país de todos.

Não. Isso não é nenhuma propaganda ou apoio ao governo brasileiro atual. É mais uma crítica ao povo brasileiro em geral. Tem coisas que eu não entendo. Coisas que só existem no Brasil ou em algum outro país com baixa auto-estima. Nosso país não era para apresentar essa característica. Somos um país grande, muito diversificado, com uma das culturas mais ricas do mundo, porém nosso povo parece que não dá valor. Só o do outro que é bom, tudo que vêm do Brasil nao presta, não é de qualidade.

Eu acho que nós, povo brasileiro, deveríamos ser mais nacionalistas. Talvez seja esse o motivo para que nós não sejamos considerados um país de primeiro mundo, embora essa definição de riqueza/desenvolvimento de países não me agrade muito. Outra coisa que tem que mudar, isso bem mais urgente, é o preconceito que existe entre as regiões do Brasil. Nordeste contra sudeste, sul contra norte. E não pensem que a recíproca não é verdadeira, porque é. Isso é a coisa mais sem sentido que existe.

As pessoas tendem a acreditar que só existe preconceito da região rica contra a região pobre. [Estrutura de frase um tanto estranha] Mas não é. Há alguns dias atrás li um texto escrito por um jornalista pernambucano. Ele fazia um manifesto a favor da separação do Nordeste do resto do Brasil. Era um texto até bem escrito, porém as idéias não eram nada empolgantes. Logo depois, acessando um site, encontrei vários comentários preconceituosos sobre o texto. Eu acho que esse é o grande problema do Brasil, a desunião e o preconceito entre as regiões.

Hoje a tarde fui ao Dom Pedro, shopping aqui de Campinas. Vi três pessoas com a camisa da Argentina. Na verdade vi duas, a terceira estava no Pão de Açucar. É disso que eu estou falando. Em pleno dia de jogo do Brasil, três pessoas com a camisa da Argentina. Estava com dois amigos. Logo que vi a primeira pessoa, pensei: Será que em dia de jogo do Brasil, algum argentino usa a blusa da nossa seleção? A resposta veio a minha cabeça de forma imediata. Não! O que leva a uma pessoa fazer isso? Como pode uma pessoa preferir outro país que não o nosso? Esse é o nosso problema. Mesmo no assunto onde somos os maiores conhecedores, preferimos torcer para outro. Isso não ocorre apenas no âmbito nacional, ocorre regionalmente também.

Quantas comunidades do orkut expressam o ódio das pessoas pelo nosso país? É uma infinidade. Se continuarmos dessa maneira, nunca alcançaremos nada, seremos sempre os medíocres que damos valor mais ao que é de fora do que o que nós produzimos.

sábado, 14 de junho de 2008

Novo Começo.

Não sei como começar. Nada vem à minha cabeça. Estou sentado na minha cama, nessa noite/madrugada de sábado, esperando alguma coisa interessante acontecer. Digo interessante, porque coisas acontecem a todo momento, mas só as interessantes ficam mesmo guardadas em nossa memória. Começo bom.

Eu não entendo essas pessoas que escrevem de verdade. Eu não consigo. Parece que elas ficam pensando em algo para escrever. Essa idéia não me empolga. Nem um pouco. Prefiro escrever coisas que vêm a minha cabeça, coisas improvisadas. As vezes saem meio sem sentido e (bem) mal escritas, mas isso importa? Não sei. Deve ser por isso que eu não consigo escrever nada de interessante.

Li recentemente, mais precisamente hoje, o blog do Thiago. Ele escreve muito bem. Será que ele pensa muito para escrever? Eu tenho falado com ele ultimamente, ele é uma das pessoas que eu acho que tem, ou tinha, bastante coisas a me ensinar. Quando ele esteve aqui no nosso convívio eu não falava muito. Erro meu. Ele realmente tinha coisas legais pra me ensinar. Não digo nem ensinar, embora tenha dito, digo passagem de informações. Por isso que o título desse post é "Novo Começo". Lendo esse blog, tive bastante vontade de escrever, de novo. Porém não coisas do tipo que eu estava escrevendo, coisas bobas e pessoais das quais diversas vezes tive vergonha de compartilhar com pessoas próximas. Não apagarei posts antigos, porém daqui em diante serei mais seletivo/crítico nas coisas que escreverei.


Outra idéia que tive/plagiei do Thiago. Ele conta em um de seus posts que tinha um caderninho onde fazia algumas anotações sobre coisas que aconteciam no cotidiano dele. Penso em fazer alguma coisa desse tipo. Várias coisas interessantes que acontecem no dia-a-dia se perdem na nossa memória. Isso não nega o primeiro parágrafo do post. Essas coisas estão na memória, mas em algum lugar escondidinho, elas podem ficar lá para sempre, sem nunca virem à tona, exceto em algum sonho ou algo do tipo. Com certeza já perdi muitas coisas em meu percurso.

Ler é outra coisa muito importante para escrever bem. Eu tenho lido coisas ultimamente. Li um livro muito bom recentemente. Nem devia ter feito, mas fiz. "O apanhador em campo de centeio". O livro é tipo um diário. Não vou relatar a história. Já existem uma porção de blogs com essa intenção.

Como é um novo começo, creio que devo também mudar o nome. Vergonha é uma coisa estranha. As pessoas não deveriam tê-la como aliada. Porém não podem perdê-la totalmente. Estranho, se não fosse engraçado.

Acho que a criatividade por hoje acabou. Comprar o caderninho.

sábado, 19 de abril de 2008

Assembléia.

Meu manifesto sobre a paralisação ocorrida no segundo semestre de 2007(incerto). Pena eu não ter tido a oportunidade de poder defender minha idéia.


"Meu nome é Samuel, eu sou da Eng Eletrica e eu sou totalmente contra essa invasao a DAC. Eu já venho participando das assembleias desde a que foi votada sobre a questao da ocupaçao. Foi numa quinta feira, e nessa assmbleia foi votada varias questoes, inclusive se ocupaçao era uma forma legitima de greve. Por contraste o sim venceu, porem nao foi dito quando seria nem onde ocorreria a ocupaçao. Foi decidido tb que teria um espaço, que nao era no comando de greve, para ser discutidos assuntos de ocupaçao. Eu particularmente nao ouvi mais falar desse espaço. Eu achei engraçado que essas votaçoes foram dadas 15 e pouco, onde a maioria dos alunos estavam em aula. Isso é válido?! Talvez. Na outra semana, na retrasada, o Movimento Estudantil resolveu invadir a reitoria, onde estava havendo uma reuniao do Creusp, nao obtiveram sucesso, entao foram para a DAC. Isso mostra a desorganizaçao do movimento. Na assembleia passada, houveram diversos tipos de chantagens emocionais por parte dos invasores da DAC, dizendo que agora que tinham ocupado nao poderiam sair assim, pq senao seriam punidos. Voces deveriam ter pensado nisso antes do ato. Mais um sinal de desorganizaçao do movimento estudantil. Eu achei engraçado tb na assembleia passada veio uma menina aqui, nao sei se todos lembram, dizer que era contra a ocupaçao mas que tinha vindo dormir aqui algumas vezes. Eu realmente nao entindi, quando eu sou contrario a alguma coisa eu num apareço nem perto. Pra finalizar queria que na votaçao, todos estivessem com seu cartao universitario em maos, provando que realmente eh aluno da graduaçao e nada de contraste, vamos fazer contagem sim nem que demore todo tempo do mundo. Obrigado."

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

1º Post!!!

1ª vez escrevendo aqui.

Na verdade eu nem sei porque eu estou fazendo isso. Acho que algumas das pessoas que me rodeiam não vão aprovar essa idéia. Estava olhando o "orkut" de uns amigos e vi que alguns estão escrevendo futilidades e pensei em escrever algo também.

Estou escutando no momento "Eu vi-Vibrações Rasta" e procurando alguma coisa pra fazer aqui em Fortaleza nessa sexta-feira. Acabei de voltar de Guaramiranga e queria sair com os amigos.

Tá bom por agora. E não pensem que eu vou ficar escrevendo certinho assim sempre. Esse é só o 1º Post!!!