quarta-feira, 29 de abril de 2009

Che Guevara

-Te quiero,
-yo también te quiero,
-entonces dáme un beso,
-no,
-seremos amigos entonces,
-no,
-está bueno, no seremos ni amigos,
-no.
-¿Qué querés vos?
-Yo te quiero, pero no és asi,
-no te entiendo,
-yo tampoco entiendo, es muy complicado, vos te vas en julio y yo me voy quedar acá.
-¿Qué? Estás hablando de algo muy serio, nosotros nos conocemos hace poco tiempo,
-no sé que me pasa. Dáme um abrazo.

(...)

-¿Hablamos mañana?
-No sé,
-si no hablar es porque no se importa,
-vos también,
-está bien.

(...)

-Si querés, puede ir a bailar,
-no, está "gostoso" acá con vos...


Directamente de Bragado...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Evo Morales


Depois de um bom tempo sem postar nada, o que ocorreu hoje, dia 27/04, merece um post especial.

Hoje a cidade de La Plata parou. Claro que estou exagerando um pouco, mas o que aconteceu hoje repercutiu na cidade inteira. A UNLP, pelo menos, parou. O presidente boliviano veio até aqui para receber o título de "Doutor honoris causa" pela Universidad Nacional de La Plata.

Acordei 8 horas, mesmo tendo ido dormir tarde no outro dia, visto que tínhamos voltado muito tarde de Bragado. Tinha que chegar cedo para poder ver o "nosso revolucionário". Cheguei na reitoria as 9 e pouquinho, a visita estava programada para começar as 9:30. Quando cheguei já havia muita gente,a maioria de grupos do movimento estudantil. Havia pelo menos 3 naçoes reunidas, Brasil (eu), Bolívia e Argentina.

O movimento estudantil da UNLP é muito forte. Nao deve ser só aqui, em toda a Argentina deve ser igual. Eles nao paravam de cantar nenhum momento sequer e carregavam muitas bandeiras e cartazes. Tudo muito diferente da desorganizaçao do ME da UNICAMP. Nesse aspecto a UNLP está muito a frente da UNICAMP. ME muito mais organizado e participativo. Na sexta-feira passada, houve uma grande passeata em La Plata do movimento estudantil, reivindicando várias melhorias nas faculdades, incluindo bandeijao a noite, que aqui nao tem, reforma na faculdade de ciencias exatas, que está caindo aos pedaços, dentre outras coisas. Havia muita gente. Percorreram todo o centro da cidade e as faculdades, todos cantando juntos e carregando tochas com fogo. Estava lindo.

O Evo Morales chegou na faculdade umas 10 horas e foi muito saludado pelos estudantes. A palestra foi na reitoria e nós tivemos que ficar do lado de fora vendo por tvs, que haviam colocado para as pessoas que nao puderam entrar. Logo no início, tocaram o hino da Argentina e da Bolívia. Na hora do hino da Argentina foi mágico, todos cantaram de uma forma tao intensa e estavam todos tao unidos que cheguei a me emocionar. Lembrei do Brasil, lembrei que só havia me emocionado daquela maneira ao escutar o nosso hino 1 unica vez, na copa do mundo de 2002, nunca em um ato politico como aquele, e agora estava me emocionando com o hino de um país que nem é o meu. Pela primeira vez me senti parte, nao só da Argentina, mas como de toda a América Latina.

Quando o Evo começou a falar, ficamos todos em silencio, havia apenas algumas pausas para aplaudirmos. Foi um discurso relativamente simples, sem muitas polêmicas. Falou sobre Cuba, sobre marxismo-leninismo, se auto-intitulou socialista, como já havia feito em outra oportunidade, falou de sua infancia pobre e das dificuldades que teve para aprender a governar um país. Nessa hora, me veio a cabeça diversas criticas ao Lula e a seu governo, mas deixei as idéias passarem rapidamente, lembrei que nossa realidade de brasileiros é bem diferente dos outros povos da america latina. Na saída foi uma correria, vários reporteres querendo filmá-lo e nós atrás de tudo querendo tirar fotos.

No fim, sai sem fotos do Evo, mas com suas ideias e discursos, que é o mais importante, na cabeça. Isso também nao significa que concordei com tudo, é claro, mas há algumas coisas no governo da Bolívia, que nós, brasileiros, poderíamos tomar como base.

Directamente de La Plata...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

¡La Revolución!

Primero la suya, despues la mía.

¡Ahora sí!