O título parafraseia a última faixa do novo cd do Teatro Mágico: 2º Ato.
Colocarei o texto nas mesmas palavras que foram escritas, sem fazer nenhuma modificação. Foi formulado em Flexeiras, não lembro a data ao certo.
Lá vai então o 2º texto:
Um dia estava eu voltando para casa circundando o portão da biologia, quando meu celular toca e dizem que há alguém me esperando em casa. Era meia noite e um pouquinho. Começo a correr para chegar mais rapidamente. Por ser tarde, as ruas estavam desertas, estava sozinho. Atravesso a rua. Agora estava no balão da 2. Quando percebo, 4 cachorros me circundam e começam a latir e rosnar pra mim, me forçando a parar minha corrida.
Fico um pouco assustado, fecho meus olhos e vou andando vagarosamente até passar pelo incômodo obstáculo. Quando já não mais escutava nenhum latido, abro meus olhos e já não estou no balão da 2. Estou em um local desconhecido e o celular toca novamente.
-Onde você está? Estou aqui te esperando. -Fala uma voz feminina.
Desligo e percebo uma enorme escadaria bem a minha frente. Começo a descer e vejo um pátio lá embaixo. Era o memso pátio que costumava brincar quando criança. Havia bastante gente, porém consigo reconhecê-la. Nos comprimentamos e ficamos observando as pessoas. Depois de um longo tempo, o silêncio se quebra:
-Posso te perguntar uma coisa? -Falo.
-Pode.
-Tem certeza que posso perguntar? -Insisto.
Daí então, antes que pudesse ouvir a resposta,
-Acorda menino! Já são quase meio dia. Vamos aproveitar as férias.
Dervixes, Gurdjieff e Tsabropoulos
Há 14 anos
3 comentários:
Mto bom.
Ow, mto bom em cara!
Maneiro, Samuel...
O conto remonta a uma espécie de sonho e infância... ficou maneiro.
[]'s.
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