sexta-feira, 27 de junho de 2008

A semana mais paradoxal da minha vida.

Essa foi a semana mais paradoxal da minha vida. Posts anteriores diziam que não entraria em detalhes pessoais, mas essa semana merece uma atenção especial. Aconteceram várias coisas muito boas. E quando eu digo "boas", eu quero dizer que realmente eu fiquei feliz porque aconteceram. Tudo que se passou ainda está bem fresco na minha memória, principalmente o que ocorreu na segunda-feira.

Falando no que ocorreu na segunda, embora eu não tenha dito o que foi, eu queria falar sobre medos. Tive uma discursão recente sobre esse tema com o João Luiz. Tinha perguntado em que ocasião ele tinha ficado com muito medo. Foi ai que eu descobri que esse medo que eu estava me referindo, na verdade não era medo, era um tipo de vergonha. Nós citamos várias coisas: exame pra tirar a carteira de motorista, 1ª aula de monitoria... E foi ai que eu percebi também que eu estava com medo na segunda. Mesmo assim fui em frente. Morar só ajuda muito a nós perdermos esse medo. Ainda bem. E a segunda acabou bem, muito bem.

Como disse, a semana foi paradoxal. Logo, embora tenha ocorrido coisas boas, aconteceram coisas não tão legais. Tive 4 provas essa semana. Esse assunto não é interessante. Vou falar dele apenas pelo fato de "encher linguiça". Continuando, eu tive 4 provas, e 4 provas remete à não ter tempo para nada, assim como assunto não interessante remete parágrafo pequeno. E foi assim que aconteceu, eu não tive tempo para nada e esse parágrafo acaba aqui.

Relembrando algumas coisas, apenas as mais relevantes, sem tentar descobrir o que elas realmente significam:
-Fala! Depois você vai chegar em casa, não vai conseguir estudar e vai pensar: "porque eu não falei?!"
-Eu vou falar.
E eu não falei.
-Isso está estranho.
E então o medo foi embora.
-Está acontecendo alguma coisa, não está?
E foi ai que a segunda realmente terminou.

Penso que ainda estou esquecendo de falar sobre algo. Deve ser o sono, não durmo bem desde sabado passado, ou seja, uma semana, a semana mais paradoxal da minha vida.

domingo, 22 de junho de 2008

Escolhas.

Tava pensando em não escrever hoje. Então como a criatividade/vontade/talento não querem me ajudar essa noite, vou transcrever, no melhor estilo crtl c, crtl v, um pensamento de autoria desconhecida. Vejamos:

"Escolha uma faculdade. Escolha uma república. Escolha cuidadosamente um bar. Escolha roubar cones de transito. Escolha viver com cervejas baratas e comida instantanea. Escolha cheirar as roupas pra saber se elas estão usáveis. Escolha virar a noite fazendo um trabalho que deveria ter sido feito tres meses atrás. Escolha não estar em casa para ouvir reclamações. Escolha infinitas festas em casas de desconhecidos. Escolha cair de sono em aulas e seminários. Escolha frequentar aulas bebado.Escolha ligar pedindo dinheiro para os pais. Escolha fazer todas coisas que seus pais disseram para não fazer. Escolha amigos foda. Escolha as noites mais baratas que você ja teve. Escolha começar o fim de semana dois dias antes. Escolha feriados prolongados com final flexivel. Escolha dormir em qualquer lugar. Escolha aumentar seu nível de tolerancia ao alcool. Escolha tentar ser diferente.Escolha a melhor fase da sua vida. Escolha seu futuro..."

Aproveitando a deixa do post, coisas aconteceram hoje. Talvez eu não me lembre detalhadamente o que ocorreu, mas o primeiro passo é sempre o mais importante. Isso vai fazer algum sentido quando eu ler isso novamente em posteriores anos?! E outra, o post "beijinho" talvez seja a maior mentira já contada por alguem. Sorte nossa que existe a palavra escrita. Ela resolve muitos dos nossos problemas.

Sem mais.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

E sobre os posts antigos... Mudei de idéia.

Os posts vão, as memórias ficam.

"Beijinho"

Primeiramente, quero saber quantos significados tem a palavra "beijinho". Essa palavra ficou na minha cabeça durante essas duas últimas noites. Dependendo da maneira com que se fala a palavra "beijinho", ela pode significar uma infinidade de coisas. Posso mencionar um doce, beijo na bocheha, beijo na boca e eu sei que tem muitas outras, mas não quero perder meu tempo com isso. "Beijinho" pode ser até só uma palavra sem sentido que se fala em despedidas.

No meu entender, existem dois tipos de palavras(definição minha). A palavra escrita e a falada. A palavra escrita é muito problemática. Quantas vezes você já enviou uma mensagem para alguém e essa pessoa entendeu completamente diferente. Isso acontece quase todo dia comigo. Acho que nesse momento cabe uma frase que tinha pensado umas horas atrás e que resolvi anotar. "Palavras escritas são sempre mal interpretadas. Mesmo as escritas de uma forma ultra direta podem assumir diversas interpretações. Imagine só se a mensagem contiver pequenas indiretas? É aí que não se entende nada, ou acha que entende, mas na verdade não. Se tiver grandes então... Desista!" Acho que era mais de uma frase. A palavra falada é bem mais compreensível. Todas as ambiguidades existentes na escrita somem quando você faz uso da falada. Porém fazer uso dela em algumas situações é bem mais complicado.

Mudando radialmente de assunto... Não falo simetricamente pois ambos os pensamentos vieram por um mesmo motivo. Não sei se é assim com todo mundo, mas - essa frase eu também pensei há um tempo atrás - no momento em que a gente mais precisa se concentrar, acontece alguma coisa para perdermos completamente nossa concentração e ficarmos pensando nessa coisa todo momento. Nosso cérebro poderia ser como um dispositivo com entrada USB. Assim, poderíamos retirar memórias dele quando bem entendessemos. E então, se quisessemos relembrar, era só inserir novamente em algum momento oportuno. (Eleito o parágrafo nerd do post...)

Voltando ao "beijinho", o que será que significaria essa bendita palavra se, ao invés de ter sido usada a palavra escrita, tivesse usado a palavra falada? Pensando bem, se não tivesse sido usada a palavra escrita, ele poderia nunca ter sido dito e esse texto nunca teria sido escrito.

domingo, 15 de junho de 2008

Brasil, um país de todos.

Não. Isso não é nenhuma propaganda ou apoio ao governo brasileiro atual. É mais uma crítica ao povo brasileiro em geral. Tem coisas que eu não entendo. Coisas que só existem no Brasil ou em algum outro país com baixa auto-estima. Nosso país não era para apresentar essa característica. Somos um país grande, muito diversificado, com uma das culturas mais ricas do mundo, porém nosso povo parece que não dá valor. Só o do outro que é bom, tudo que vêm do Brasil nao presta, não é de qualidade.

Eu acho que nós, povo brasileiro, deveríamos ser mais nacionalistas. Talvez seja esse o motivo para que nós não sejamos considerados um país de primeiro mundo, embora essa definição de riqueza/desenvolvimento de países não me agrade muito. Outra coisa que tem que mudar, isso bem mais urgente, é o preconceito que existe entre as regiões do Brasil. Nordeste contra sudeste, sul contra norte. E não pensem que a recíproca não é verdadeira, porque é. Isso é a coisa mais sem sentido que existe.

As pessoas tendem a acreditar que só existe preconceito da região rica contra a região pobre. [Estrutura de frase um tanto estranha] Mas não é. Há alguns dias atrás li um texto escrito por um jornalista pernambucano. Ele fazia um manifesto a favor da separação do Nordeste do resto do Brasil. Era um texto até bem escrito, porém as idéias não eram nada empolgantes. Logo depois, acessando um site, encontrei vários comentários preconceituosos sobre o texto. Eu acho que esse é o grande problema do Brasil, a desunião e o preconceito entre as regiões.

Hoje a tarde fui ao Dom Pedro, shopping aqui de Campinas. Vi três pessoas com a camisa da Argentina. Na verdade vi duas, a terceira estava no Pão de Açucar. É disso que eu estou falando. Em pleno dia de jogo do Brasil, três pessoas com a camisa da Argentina. Estava com dois amigos. Logo que vi a primeira pessoa, pensei: Será que em dia de jogo do Brasil, algum argentino usa a blusa da nossa seleção? A resposta veio a minha cabeça de forma imediata. Não! O que leva a uma pessoa fazer isso? Como pode uma pessoa preferir outro país que não o nosso? Esse é o nosso problema. Mesmo no assunto onde somos os maiores conhecedores, preferimos torcer para outro. Isso não ocorre apenas no âmbito nacional, ocorre regionalmente também.

Quantas comunidades do orkut expressam o ódio das pessoas pelo nosso país? É uma infinidade. Se continuarmos dessa maneira, nunca alcançaremos nada, seremos sempre os medíocres que damos valor mais ao que é de fora do que o que nós produzimos.

sábado, 14 de junho de 2008

Novo Começo.

Não sei como começar. Nada vem à minha cabeça. Estou sentado na minha cama, nessa noite/madrugada de sábado, esperando alguma coisa interessante acontecer. Digo interessante, porque coisas acontecem a todo momento, mas só as interessantes ficam mesmo guardadas em nossa memória. Começo bom.

Eu não entendo essas pessoas que escrevem de verdade. Eu não consigo. Parece que elas ficam pensando em algo para escrever. Essa idéia não me empolga. Nem um pouco. Prefiro escrever coisas que vêm a minha cabeça, coisas improvisadas. As vezes saem meio sem sentido e (bem) mal escritas, mas isso importa? Não sei. Deve ser por isso que eu não consigo escrever nada de interessante.

Li recentemente, mais precisamente hoje, o blog do Thiago. Ele escreve muito bem. Será que ele pensa muito para escrever? Eu tenho falado com ele ultimamente, ele é uma das pessoas que eu acho que tem, ou tinha, bastante coisas a me ensinar. Quando ele esteve aqui no nosso convívio eu não falava muito. Erro meu. Ele realmente tinha coisas legais pra me ensinar. Não digo nem ensinar, embora tenha dito, digo passagem de informações. Por isso que o título desse post é "Novo Começo". Lendo esse blog, tive bastante vontade de escrever, de novo. Porém não coisas do tipo que eu estava escrevendo, coisas bobas e pessoais das quais diversas vezes tive vergonha de compartilhar com pessoas próximas. Não apagarei posts antigos, porém daqui em diante serei mais seletivo/crítico nas coisas que escreverei.


Outra idéia que tive/plagiei do Thiago. Ele conta em um de seus posts que tinha um caderninho onde fazia algumas anotações sobre coisas que aconteciam no cotidiano dele. Penso em fazer alguma coisa desse tipo. Várias coisas interessantes que acontecem no dia-a-dia se perdem na nossa memória. Isso não nega o primeiro parágrafo do post. Essas coisas estão na memória, mas em algum lugar escondidinho, elas podem ficar lá para sempre, sem nunca virem à tona, exceto em algum sonho ou algo do tipo. Com certeza já perdi muitas coisas em meu percurso.

Ler é outra coisa muito importante para escrever bem. Eu tenho lido coisas ultimamente. Li um livro muito bom recentemente. Nem devia ter feito, mas fiz. "O apanhador em campo de centeio". O livro é tipo um diário. Não vou relatar a história. Já existem uma porção de blogs com essa intenção.

Como é um novo começo, creio que devo também mudar o nome. Vergonha é uma coisa estranha. As pessoas não deveriam tê-la como aliada. Porém não podem perdê-la totalmente. Estranho, se não fosse engraçado.

Acho que a criatividade por hoje acabou. Comprar o caderninho.