terça-feira, 15 de novembro de 2011

Tchau Samuel, até julho.

Olá leitores do "janela", eu sou um novo escritor do blog e esse é o meu primeiro (e talvez ultimo) post. Alguns de vocês me conhecem, os mais próximos obviamente, aos outros que não, muito prazer. Resolvi escrever pra desabafar o que passo em minha vida tão inconstante.

Assim como o dono do blog, eu também nasci em Fortaleza e no mesmo ano, apenas algumas horas depois. Já fui loiro e hoje em dia, sou castanho. Modéstia a parte, sempre fui bonito, palavra de profissionais. Venho acompanhando o Samuel desde sempre, o considero um bom amigo, mas acho que não sou correspondido. Eu preciso de cuidados e ele não é lá muito atencioso, nunca foi. Na verdade, recentemente ele foi bastante até, parece que ele conheceu uma moça e por isso me dava mais atenção.

O problema é que minha vida sempre foi cheia de altos e baixos e muito dependente dele. Bons amigos ficam felizes juntos, porém também ficam tristes juntos. Foi assim em 2008, quando eu falei que ele ia se arrepender e ainda assim ele fez. Brigamos e ele me mandou embora. Passamos natal e reveillon separados porém, fui para a Argentina com ele e a amizade foi voltando aos poucos até recuperar inteiramente. Até presente de lá ele me deu. No final ele se arrependeu e prometeu que nunca mais brigaríamos.

 A promessa durou 3 anos. Ontem brigamos novamente. Temos brigado bastante ultimamente, desde que a moça foi embora, ele não me dá mais atenção. A verdade é que ele desconta todas as frustrações em mim e eu apenas aceito. Nos separamos de novo, não passaremos natal e reveillon juntos de novo, voltarei aos poucos, as coisas vão melhorar e ele vai me querer por perto. Não sumirei para sempre, não posso abandonar um amigo por uma simples briga, não posso.

domingo, 6 de novembro de 2011

"Eu te amo"

Eu pensava que dizer "eu te amo" era fácil. Eu sempre disse essa frase pros meus pais com a maior tranquilidade. Talvez antigamente eu não soubesse o real significado dela ou então porque amar pai e mãe não é igual a amar uma pessoa que não é da família, pai e mãe você conviveu durante toda sua vida, agora amar uma pessoa que você conheceu recentemente é muito diferente, embora o sentimento não seja muito distante.

Outra coisa muito diferente também é dizer e ouvir um "eu te amo". Eu consegui dizer muito mais fácil do que ouvir, quando escutei, a verdade é que deu um baque. Senti alguma coisa meio que inexplicável, alguma coisa que eu não havia sentido antes, já que nunca tinha escutado isso de ninguém, a não ser dos meus pais, mas daí volta pro início do post.

Enfim, essas três palavrinhas separadas não fazem muito sentido, mas quando juntas, elas se tornam lindas e no dia 29/10 me fizeram muito feliz.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Chapter 4

O dia havia chegado, era 02 de julho. Eles tinham passado o dia anterior juntos e acordaram juntos. Ele queria que aquele dia não tivesse chegado, porém o tempo é implacável e aquela foi a manhã mais triste de sua vida. Os 3 meses haviam passado muito rápido e ele sentiu que não tinha aproveitado o quanto queria. Relutou ao acordar, queria continuar ao lado dela, nem que fosse por mais 1 hora apenas.

Não sabia o que dizer, não queria se despedir, não queria dar "até 2012". Ela disse algumas palavras ao sair do quarto, estava emocionada. Para ele, a ficha ainda não tinha caído. Foram até o portão e disseram tchau, deram o último beijo e ele deu um "até a volta". Ficou observando ela se distanciar e ficou sem saber o que fazer.

No dia anterior, ela havia escrito uma carta e pedido que ele só lesse no outro dia. Entrou em casa, pegou a carta e leu. Foi ai então que a ficha caiu. Quis sair de casa, quis ir até a casa dela. Chegou na sua rua e não aguentou. Sentou na calçada e chorou. Era a primeira vez que chorava por causa de uma garota.

Continua...

Chapter 3

Quando fizeram 2 meses de relacionamento, dia 31 de maio, tiveram sua primeira noite de amor. Gregório era 6 anos mais velho que Lívia, talvez por isso, ele ficou tão nervoso. Tirando isso, a noite foi linda e no outro dia ele acordou com a sensação de que, agora, estava interligado para sempre com ela. Algumas outras noites aconteceram, porém nenhuma inesquecível como aquela.

No dia dos namorados, eles combinaram de ir para a cidade dela passar a tarde. Ele achou que essa seria uma grande oportunidade para pedi-la em namoro mas, de novo, achou melhor não, pois temia o futuro. Passaram uma tarde linda juntos, passearam no shopping, tomaram sorvete, trocaram presentes. Era uma situação nova, visto que nenhum dos dois nunca tinham namorado.

Eles tinham mais 1 mês juntos, nessa época a viagem de Lívia já estava bem adiantada, não tinha mais volta, eles só podiam aproveitar seus últimos dias juntos da melhor maneira. Agora se viam e falavam todos os dias, já sentiam saudades e já faziam planos de como seria dali para frente.

Continua...

sábado, 1 de outubro de 2011

Chapter 2

Porém, em um dia de quarta-feira, mais precisamente no 3º encontro, foram almoçar juntos e ela o chamou para conversar. Disse que havia se inscrito em uma faculdade nos Estados Unidos e que provavelmente iria embora no fim do semestre. Ele escutou com atenção e inicialmente não entendeu porque ela estava lhe contando isso, porém ficou pensativo e não quis entrar muito no assunto.

Naquela noite, ele pensou em todas as possibilidades. É bem verdade que ela não tinha dado certeza absoluta, mas ele sentiu que já estava tudo acertado, e ficou triste. Pensou então em desistir dela, em dizer para ela não ir, em continuar e não dizer nada, não sabia o que fazer. Dormiu e decidiu que no outro dia falaria com ela, explicaria tudo o que pensou, porém não fez. Ficou adiando, mas aquele assunto não saia de sua cabeça.

Depois de alguns dias de indecisão, resolveu falar, mas não o que queria. Queria falar que ela não fosse, que ficasse com ele, que não saísse de perto nunca, porém não pôde, ele mesmo não sabia onde estaria no fim do ano e não podia decidir o futuro dela.

Continua...

sábado, 24 de setembro de 2011

Chapter 1

Em uma festa de faculdade, um rapaz chamado Gregório, conheceu uma moça chamada Lívia. Eles não sabiam, mas aquela noite, na qual, provavelmente nenhum dos dois se recordariam na manhã seguinte, seria a mais importante de suas vidas.

No dia posterior, Gregório acordou com uma ressaca horrível, como usualmente acontecia nas manhãs de sexta-feira. Olhou o celular para ver que horas eram e viu uma mensagem nova, o que o fez recordar da festa e daqueles lindos olhos puxados.

Depois de tomar um remédio para dor de cabeça, a primeira coisa que pensou foi em como achar aquela menina. Tinha sentido alguma coisa especial em relação a ela, mas ainda não sabia o que era, queria descobrir.

E como em toda história de amor, as coisas convergiram para isso, eles conseguiram manter contato e começaram a sair juntos. Ele apresentou seus amigos a ela e conheceu suas amigas, se encontravam nos intervalos das aulas, trocavam mensagens diariamente, almoçavam juntos e o sentimento dele por ela foi aumentando cada vez mais.

Continua...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Poesía para vos

Esa és para vos, que hace poco tiempo conoció el blog.
Esa és para vos, que me he dado regalos.
Esa és para vos, que yá no puedo dejar de pensar.
Esa és para vos, que aunque tenga 6 años menos que yo, me hace feliz igual.
Esa és para vos, que me dá fuerza.
Esa és para vos, que mismo lejos, sabe me hacer sonreir.

Que bueno que fueran eses 3 meses.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sonho de jogar, 10.

Era o seu grande sonho desde criança, mas nunca tinha conseguido realizá-lo. Até aquele dia.
Fez vários testes em vários clubes de sua cidade, inclusive nos 2 de reconhecimento nacional, porém nunca tinha sido chamado. Já tinha até desistido e agora só jogava brincando com seus colegas de escola. E ele não era chamado, não porque jogava mal, e sim porque nos testes ele ficava muito nervoso e não conseguia desenvolver aquele futebol que sempre alegrava todas as crianças da escola. Parecia que nos testes a magia sumia. Ele tinha uma namoradinha, chamada Lívia, que não dava muita força para ele, dizia para ele não seguir esse sonho, que seria só mais sofrimento.

Há umas semanas atrás, houve um campeonato na escola, onde dizia-se que teriam olheiros de várias equipes da sua cidade. Ele foi muito bem no campeonato pois, embora nervoso, ele jogou em casa e com toda torcida conhecida, e então foi chamado para outro teste, em um clube conhecido. Sua namorada não deu a mínima para esse convite, disse para ele não ir, que ia ficar muito nervoso e que não iria passar. Ele ficou muito triste com ela e não falou mais desde então, se encontraram numa festa e nem se falaram, mas tinha uma amiga dela que não parava de olhar para ele.

No dia do teste, acordou cedo, tomou um banho, rezou e foi para o estádio. Não seria um teste como os outros que ele tinha feito, seria um jogo oficial do time, em que ele entraria e os diretores analisariam seu desempenho. Acabou o primeiro tempo, 0x0. Nos últimos 30 minutos ele foi escalado, entrou nervoso. Não conhecia o campo, muito menos a torcida. Foi então que depois de errar um gol bizonhamente, ele olhou para a arquibancada e viu Lívia e sua amiga. E então aconteceu uma transformação nele, correu muito, marcou muito e em três lances, fez três gols. A torcida estava incrédula, os diretores técnicos também. Acabou o jogo e ele foi muito festejado, tanto pelos jogadores quanto por seus pais que estavam no camarote assistindo.

Ficou uns 20 minutos dando entrevista para uma emissora local, quando avistou Lívia. Foi até ela e perguntou o que ela tinha a dizer.

-O que você veio fazer aqui?
-Vim te ver, ora. Você jogou muito bem hoje, parabéns.
-Obrigado. Qual que é o problema da tua amiga comigo hein?
-Ah, ela sempre gostou de ti e então agora que a gente estava brigado, ela achou que tinha alguma chance.
-Eu não gosto dela, eu gostava de ti. Muito. Mas depois daquele dia, eu fiquei pensando...
-Eu vim aqui pra te ver, pra te pedir desculpa. Me dá um beijo?
-Sabe porque eu joguei bem hoje? Porque eu te vi na arquibancada.
-Ai que lindo! Eu sabia que poderia te ajudar hoje.
-É verdade. Você me ajudou. Mas eu não joguei bem pra te impressionar, eu joguei bem pra te mostrar que eu sou capaz de vencer na vida e arranjar alguém muito melhor que você.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Mi dedo amarillo

El argentino estava lá de novo, só que dessa vez com novos companheiros. Toshiro e Fritz o acompanharam. Snake também estava porém, como no ano passado, quase não apareceu. É bem verdade que Firtz também ficou um tanto sumido.

Tinha sido a viagem mais longa que ele havia feito. Na Argentina, em 15 horas, você pode rodar o país inteiro. Chegou morto. Queria, mas não pôde aproveitar o 1º dia, não tinha condições físicas para isso. No 2º dia deu as caras por pouco tempo, ainda não estava totalmente recuperado.

No 3º dia choveu e como Toshiro adorava chuva, ainda mais grossa como aquela, resolveu chamar el argentino para sair. Colocou a mesma camisa do ano passado, acreditando ser a sua da sorte, e foram para chuva.

Acordaram cedo no 4º dia. Não todos, Fritz dormiu quase o dia inteiro, assim como no 3º. Esse foi o melhor, provaram todas as especiarias da terra, pimenta, farinha, menta, côco, manga, maracujá com carne, limão e pernil, tudo isso a base de chiboquinha. Ficaram até de manhã.

Um dia queria filmar meu sono para saber se ronco tão alto quanto Fritz - Toshiro

4 homens dentro do carro e 1 mulher dirigindo, tinha que ser paulista mesmo - Mineiro sobre um carro de São Paulo.

Minas é sudeste - Mineiro ao escutar que Minas Gerais é nordeste.

El argentino yá no se acordaba del final, sólo de aquellos lindo ojos azules...